sexta-feira, junho 23, 2006

Achei a idéia interessante...

Percorrer a pé a capital mineira, do seu ponto mais extremo ao Sul, na divisa com Ibirité, chegando ao Norte, na divisa com Pedro Leopoldo. Esse é o objetivo de quatro aventureiros que, em dia de jogo da Seleção Brasileira pela Copa do Mundo, saíram de casa para conhecer o lado pitoresco de Belo Horizonte e registrar curiosidades encontradas pelo caminho.

O projeto “BH aos extremos”, proposto pelo músico e fotógrafo André Salles Coelho aos amigos Nísio Teixeira, jornalista e professor, Fernando Pacheco (filósofo) e Fábio Danza (luthier), consiste na arte de “flanar” pela capital mineira, ou ainda perambular pela cidade em busca de curiosidades e uma forma diferente de diversão. Os quatro começaram nesta quinta-feira a percorrer o trajeto, numa distância de 40km entre os dois extremos.

O trajeto começou no ponto extremo ao Sul da cidade, na Rua Márcia de Windsor, bairro Mineirão, logo cedo, por volta das 7h. O grupo terá um descanso quando chegar no Centro da capital, onde vão parar para repor as energias. Na manhã desta sexta-feira, os quatro retomam a caminhada e calculam alcançar a Avenida Nosso Senhor do Bonfim, no outro lado de Belo Horizonte, no Norte, bairro Canaã, em Venda Nova, no início da noite.

O projeto foi idealizado a partir da vontade dos quatro amigos em andar pela capital, conhecendo um pouco mais a cidade onde moram. Com a ajuda de um mapa, comprado de um camelô nas ruas, além de catálogos telefônicos, o grupo pesquisou o “Google Earth”, que traz uma imagem ampliada na internet de pontos do município, até definir um possível trajeto. Eles não se preocuparam em alcançar pontos turísticos famosos, mas sim em descobrir novos lugares, como o Cristo Redentor do Barreiro e a Rua dos Americanos, que estão previstos no percurso. Essa é uma característica marcante do flaneur, palavra que segundo o “Houaiss” teve origem na Normandia, em 1645, e reúne amantes da caminhada em busca de aventuras.

Entre os locais a serem alcançados pelo grupo está a Fazenda do Cercado, de João Leite da Silva Ortiz, fundador do Curral Del Rey, que deu origem a Belo Horizonte. A caminhada dos quatro amigos pode durar até este domingo, dependendo das descobertas e do ânimo dos “andarilhos”. Depois de encerrar o flaneur pela capital mineira, a intenção é apresentar um relato da experiência, com fotos e curiosidades.


Um comentário:

Marcio Massula disse...

Achei legal também. Mas os caras chegaram no outro lado?